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Tostão (Ponta/Centroavante) Empty Tostão (Ponta/Centroavante)

Sex Jun 11, 2021 1:45 am
Tostão (Ponta/Centroavante) 13307e11

Tostão iniciou sua carreira no futebol de salão do Cruzeiro em 1961. Em 1962, com 15 anos e ainda no Cruzeiro, foi para a equipe júnior de futebol de campo. No mesmo ano, o América Mineiro contratou o jogador, que jogou apenas um ano no clube do coração dos seus pais. Em 1963, Tostão voltou ao Cruzeiro, clube que o projetou para o Brasil e o mundo. O então diretor Felício Brandi chegou atrasado mais de uma hora ao próprio casamento só para concluir a contratação de Tostão. Daí engrenou na carreira formando o famoso tripé com Wilson Piazza e Dirceu Lopes.

Com Dirceu Lopes, formou uma das duplas de maior talento no futebol brasileiro de todos os tempos. Em 1966, o Cruzeiro bateu o Santos, bicampeão da Copa Libertadores e do Mundo (1962/1963) e então pentacampeão do Campeonato Brasileiro (Taça Brasil), que contava com nada mais nada menos do que Pelé, Pepe, Mauro, Zito, Mengálvio, Gilmar, Coutinho e outros grandes jogadores. O Cruzeiro era um time de garotos, que além de Tostão tinha Dirceu Lopes, Wilson Piazza, Raul Plassmann, Natal, entre outros.

Foi a noite mais mágica que o Gigante da Pampulha já teve. A maior partida da história do Cruzeiro e que fez com que ele hoje tenha essa grandeza. O time celeste deu simplesmente um show no Santos, terminando o primeiro tempo vencendo por 5 a 0, comandado por Tostão e Dirceu Lopes. A partida terminou 6 a 2 para os mineiros, a derrota mais humilhante que o até então imbatível time da Vila Belmiro havia sofrido. Após a partida, tiraram uma foto com uma coroa na cabeça de Tostão e que depois saiu em um jornal com o título: "O Novo Rei", uma vez que Pelé era o Rei do Futebol e havia perdido a partida, porém Tostão não aceitou o status, afirmando que Pelé realmente era o Rei. Mas é indubitável o quão grande era a qualidade de Tostão. Quem ousaria afirmar a existência de um novo Rei do Futebol com Pelé ainda em atividade?

Mesmo assim, Tostão era conhecido internacionalmente como o "Rei Branco" do Futebol, já que Pelé era o "Rei Negro". Uma semana depois, no jogo de volta no Pacaembu, o Santos abriu 2 a 0 no primeiro tempo e os paulistas esperavam que a goleada fosse devolvida. No intervalo, o presidente do Santos já tentava marcar o terceiro jogo, que seria realizado no Maracanã. O Cruzeiro voltou motivado, e partiu pra cima. O nosso eterno craque perdeu um pênalti, mas não se abateu, pelo contrário, jogou ainda com mais garra, e marcou um gol épico de falta que deu início à reação. Logo depois, Dirceu Lopes empatou (o empate já era o suficiente para o título). O incrível é que, após o gol, o Santos não esboçou nenhuma reação. O Cruzeiro é que continuou atacando. E o terceiro gol veio para coroar uma reação sensacional e fechar com chave de ouro uma campanha maravilhosa. O ponta-esquerda Hilton Oliveira tocou para Tostão driblar vários adversários e entregar a bola limpa para o ponta-direita Natal, que livre, apenas encostou para fazer Cruzeiro 3 a 2 Santos. Foi uma alegria indescritível. O Cruzeiro era campeão brasileiro com duas vitórias sobre o melhor time do mundo. Tostão, que tinha sido um dos responsáveis pelo titulo, não esquece aquele jogo no Pacaembu. O Cruzeiro elevava o nome de Minas Gerais, que agora contava com um time respeitado internacionalmente pelo seu feito e também perdia o seu caráter provinciano com a construção do Mineirão e com o título da Taça Brasil.

Mesmo atuando no meio de campo, com a responsabilidade de armar as jogadas para os atacantes, Tostão é o maior artilheiro da história do Cruzeiro, com 249 gols. Estabeleceu marcas no Campeonato Mineiro, quando se sagrou o goleador por quatro edições seguidas: em 1965, 1966, 1967 e 1968. Foi ainda o artilheiro da última edição da Taça de Prata, hoje reconhecida como Campeonato Brasileiro, em 1970.
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