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Piazza (Volante) Empty Piazza (Volante)

Sex Jun 11, 2021 1:35 am
Piazza (Volante) Piazza11

Piazza era conhecido por sair de campo com a camisa ensopada, pois sempre estava em todas as jogadas ofensivas do adversário, pronto a roubar a bola e a servir Tostão e Dirceu Lopes. Ele conta que ficava incomodado quando saia de campo após atuar improvisado na defesa, pois por ali não molhava a camisa toda, só a parte frontal - a posição de zagueiro não lhe permitia correr atrás da bola, mas apenas tomar conta de um pedaço restrito do campo. Ao lado de Natal, Tostão, Dirceu Lopes, Raul Plassmann e todo o famoso esquadrão celeste dos anos 60–70, Piazza fez parte do imbatível Cruzeiro campeão da Taça Brasil de 1966, pentacampeão mineiro entre 1965-1969 e campeão da Copa Libertadores da América de 1976 contra o argentino River Plate.

Piazza era soberano na sua posição de volante: desarmava com facilidade e era um implacável e leal marcador - que o diria Pelé. Nos confrontos entre Cruzeiro e Santos, o camisa 5 era tranquilo e infalível - e letal.

Uma das maiores partidas de Piazza com a camisa azul, se não a maior, foi o jogo contra o Santos em 1966. O time celeste, formado por garotos, enfrentava o poderoso Santos de Pelé e já vencia por 1 a 0. De repente, um lance mágico na partida: Pelé recuou até o meio-campo pedindo a bola, recebeu e, ao sentir o marcador se aproximar, girou o corpo em um drible que o marcou na carreira, por geralmente deixar seus marcadores humilhados. Pelé, todavia, mal conseguiu ver o eficiente capitão Piazza, que passou sem praticamente tocá-lo, levando consigo a bola e puxando o contra-ataque. O maior jogador de todos os tempos ficou parado, observando o volante azul se distanciar, sem ao menos esboçar alguma reação, tal era a surpresa de encontrar um marcador tão limpo, que jogava com tamanha categoria e eficiência e que ainda desarmava magnificamente. Piazza avançou com a redonda e saiu jogando para Dirceu Lopes, que comandou, junto com Tostão, o show do Cruzeiro.

Como começou a carreira no ataque, Piazza tinha facilidade nas finalizações: marcou 40 gols com a camisa celeste. Isto sem contar seu espírito de liderança e organização, que lhe valeram três convocações para a Seleção Brasileira, entre elas, a inesquecível seleção de 1970, na conquista do tricampeonato mundial. Polivalente que era, Piazza jogou como um quarto zagueiro e, ao lado de Brito, não fez feio com a camisa canarinha. Levantou a taça do Tricampeonato.
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